Bem amada


Oblíqua e dissimulada
Petulante, enluarada
Mulher num corpo de menina 
Um pouco bruxa, um tanto fada
Chorando tempestades
Em copos d'água
De tigresa da íris cor de mel
A gatinha manhosa e assustada
Sou um fado de Gardel
Tocado num baile da baixada
Por vezes vaca profana
Quase sempre sagrada
Um pouco só
Mas muito bem amada...
Por mim.

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