Poesia Cotidiana I

Entra a moça no ônibus
Esquisita, esmirrada
Mochila maior que ela
Saia florida, blusa também estampada
Come sushi com as mãos...
Senta quase caindo de tão estabanada
Todos olham com estranheza
Ela então repara
Levanta os olhinhos tranquilos
Sem entender tamanho alvoroço
Enxerga-se tão normalzinha
Só um vulto, ali sentada
Um ser vagando na cidade
Mas consciente de sua caminhada.

Poesia cotidiana.
Por mim mesma.

(11/10/2017)

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