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Mostrando postagens de maio, 2018

Racunhos bobos sobre um fim de semana de caos e camomilas:

Caos 1. A máquina de guardar momentos morreu. Quebrou... igual ao coração da menina que fui. Maquina de guardar momentos é tipo o olho da gente... tem um espelhinho delicado que se bobiar.. puft.. já era. E eu bobiei. É.. justo agora que estávamos nos entendendo.. agora que o foco tomou jeito... que o cérebro entendeu um pouco que tem que ter paciência prá pensar composição... agora.. justo agora.. que a companhia par a tardes fotográficas em lugares "bonito um bocado" eram desculpas boas pros agridoces (re)encontros com quem o coração nutre carinho (e saudade.. ah.. a gente vai falar sobre saudade também.. calma aí...).. agora que as amigas queriam fotos... agora que Paraty virou segunda casa.. agora que vai entrar inverno e tem praia bucólica.. agora que eu tava gostando de fazer poesia com lentes e correção de cores.. agora. Mas é isso. Vai saber qual é a do universo, né!? Tem que respirar, engolir o choro e continuar andando por aí... fotografando memórias com as córne...

Racunhos bobos sobre um fim de semana de caos e camomilas

Camomila 1. Domingo. Paraty, RJ. Saí da casa onde estávamos um pouco ansiosa, como sempre. Esqueço o clelular. Não sou uma pessoa que entra em pânico quando o mundo virtual fica inalcansável... na verdade, certas vezes, até gosto. Me conecto mais ao mundo real. E tenho uma desculpa relevante para não responder as mensagens (que normalmente já não respondo mesmo). Mas domingo tinha maracatu... e eu não sabia onde era  e nem o horário. Minha comunicação era via instagram com João, um dos integrantes do grupo. Pensei em voltar prá casa para pegar o celular e garantir que encontraria o baque. Resolvi não voltar. Respira e segue o baile. É minha especialidade, afinal. Pouco antes das 18 horas. Fotografia pelas vielas... prá aproveitar a luz. Ele. Minha máquina havia quebrado no dia anterior. Uma tristeza. Mas isso faz parte do caos. Anedota pr'uma outra hora. Eu, ainda ansiosa, pensando em como iria encontrar aquelas pessoas que eu nunca havia visto na vida. Eis que no meio da tardin...

Costume

Me acostumei. Com teu fogo baixo. Com tua fala mansa. Teus ruídos estranhos e teu jeito indecifrável de me olhar. Me acostumei. Com tuas piadas ruins. Com tua culinária regada a shoyo. Com os filmes muito bem selecionados que eu adoro mas sempre durmo na metade. Me acostumei. Com a paisagem da BR. Com o trânsito na Brasil. Com a sina de conseguir um santo motorista que suba as ruas de paralelepípedo que dão para o seu prédio. Me acostumei. Com nossas risadas. Com as aventuras compartilhadas. Com as fotografias e os desenhos que nunca te satisfazem mas me arrancam encantamentos e uma certa inveja. Me acostumei. Com a nossa implicância mútua. Com os travesseiros voando na cara. Com as cutucadinhas prá chamar atenção. Me acostumei. Com a inquietude que me causa. Com teu jeito distante. Com meu medo de me aproximar. Me acostumei. Com tua palavra por vezes debochada transformando meu gostar em carência. Com o jeito por vezes brusco com que afasta o corpo ao primeiro sinal de toque. Com essa...